
Vai um café?
_ Dois cafés, por favor.
_ Então, Zé, me conta, o que aconteceu?
_ Aconteceu o pior, meu amigo, a Zélia me deixou.
_ Não brinca!
_ Depois de tanto tempo juntos, nos amando todos os dias, nos querendo mais e mais, ela fugiu de casa.
_ Como assim?
_ Cheguei, depois do trabalho, e achei um bilhete dela, contando que tinha ido embora com o Marcão, da padaria.
_ Aquele canalha!
_ Nem me fala, meu amigo! Depois fiquei sabendo que todos os meus amigos já tinham deitado com ela, enquanto ainda estava comigo.
_ Mas que cafajestes!
_ O Marcão era meu amigo. Não tanto quanto tu, mas era. Comprava há anos na padaria dele. Tinha conta e tudo.
_ Sim, vocês estavam sempre juntos, aos finais de semana. Eu lembro disso.
_ Pois é... Garanto que foi num desses finais de semana que minha bela Zelinha se apaixonou pelo “baguetão!”
_ Mas não pense nisso, meu amigo. Ainda têm muitas mulheres por aí. A Solange do salão da esquina arrasta uma asa para ti. Eu já percebi.
_ Não, meu caro. Não quero mais ninguém. Agora vou continuar assim por um bom tempo.
_ Mas, meu amigo, é pior ficares assim. Já estás há dias enclausurado na tua casa.
_ Eu prefiro assim. Tenho dívidas a pagar e hei de liquidá-las.
_ Mas que tantas dívidas?
_ É que, enquanto a Zélia e eu éramos casados, eu comprava tudo fiado na padaria. Agora vou ter de pagar. A Zelinha até deixou o número da conta do baguetão para eu depositar.
Silêncio profundo.
_ Então, Zé, me conta, o que aconteceu?
_ Aconteceu o pior, meu amigo, a Zélia me deixou.
_ Não brinca!
_ Depois de tanto tempo juntos, nos amando todos os dias, nos querendo mais e mais, ela fugiu de casa.
_ Como assim?
_ Cheguei, depois do trabalho, e achei um bilhete dela, contando que tinha ido embora com o Marcão, da padaria.
_ Aquele canalha!
_ Nem me fala, meu amigo! Depois fiquei sabendo que todos os meus amigos já tinham deitado com ela, enquanto ainda estava comigo.
_ Mas que cafajestes!
_ O Marcão era meu amigo. Não tanto quanto tu, mas era. Comprava há anos na padaria dele. Tinha conta e tudo.
_ Sim, vocês estavam sempre juntos, aos finais de semana. Eu lembro disso.
_ Pois é... Garanto que foi num desses finais de semana que minha bela Zelinha se apaixonou pelo “baguetão!”
_ Mas não pense nisso, meu amigo. Ainda têm muitas mulheres por aí. A Solange do salão da esquina arrasta uma asa para ti. Eu já percebi.
_ Não, meu caro. Não quero mais ninguém. Agora vou continuar assim por um bom tempo.
_ Mas, meu amigo, é pior ficares assim. Já estás há dias enclausurado na tua casa.
_ Eu prefiro assim. Tenho dívidas a pagar e hei de liquidá-las.
_ Mas que tantas dívidas?
_ É que, enquanto a Zélia e eu éramos casados, eu comprava tudo fiado na padaria. Agora vou ter de pagar. A Zelinha até deixou o número da conta do baguetão para eu depositar.
Silêncio profundo.
_____

Nenhum comentário:
Postar um comentário