Resíduo
minimamente
me despeço
da tua habilidade
em esculpir memórias.
fui teu retrato de sonhos
e me desfiz
-cinzas no teu peito aberto-
agora sou matéria envelhecida,
um amor em desuso
que nunca morre.
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Vanessa Regina, alegretense, é Mestranda em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG) e tem poemas publicados em jornais, participação em coletâneas, além de premiações em concursos literários. Quando o jazz toca o coração, deságua no blog Na Ponta da Língua. Escreve para organizar o caos e pensa que o mar não deveria ser azul.
Neste triste dia de chuva riograndina
ResponderExcluirler este poema até alucina.
kk
Amores deveriam ser para vários usos, mas há também destes ingratos que desusam.
Melancolicamente bonito e sonoro.
Gostei muito Vanessa.
Abraços
Adriane
Que estreia mais linda...
ResponderExcluirBeijos!
sensível
ResponderExcluirObrigada :-)
ResponderExcluirA Vanessa tem essa habilidade em esculpir memórias, saudades, amores...
ResponderExcluirObrigada, querida Lilian Hilst! :-)
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