Miniconto dos Sentidos II
Quando me tocas sinto como se minhas terminações nervosas estivessem [todas] em relevo! Não sei se estou à flor da pele ou se és tu quem assim me deixas... Até teu cheiro me arrepia! Gostos viram sons; toques viram cheiros; visão vira um carnaval de cores. E assim tu vais confundindo meus sentidos. E é bom... Tem vezes que, quando meu instinto percebe tua presença, me sinto como uma loba faminta em busca de seu alimento! Minha respiração acelera e, sorrateiramente, me escondo de ti, a fim de disfarçar o que meus olhos insistem em revelar: a fome que tenho de ti e que te quero! E ali, em meio aos meus devaneios torpes, misturados a minha razão que briga com esta pele que te espera sedenta, fecho meus olhos e mergulho em um silêncio que descarta os ruídos externos que me distraem... Deixo a mente viajar sem limites! E no ilimitado mundo dos meus desejos por ti satisfaço minha sede de maneira calma e frenética... Nesse instante tu és somente meu! Tua boca, teus olhos, teus músculos, tus ganas, tua força bruta e tudo mais que tens e que –paradoxalmente- me seca a garganta e me dá água na boca! E o que acontece lá é todo nosso...
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Coisa boa!!! Valeu pela oportunidade, galera! ;)
ResponderExcluirAguardo as próximas seleções, hehe!
Bjo grande e VIVA A LITERATURA!